NSA estava arcando com custos gerados por conta da separação de dados.
Uma nova denúncia publicada no jornal The Guardian revelou novos documentos do governo norte-americano relacionados ao PRISM, o programa de espionagem global dos EUA. Dessa vez, o periódico desmentiu as afirmações de empresas como Google, Microsoft, Yahoo! e Facebook sobre não estarem envolvidas no esquema.
A matéria cita especificamente essas quatro companhias, mas diz que havia várias outras empresas de internet e de campos relacionados que também estavam ajudando o governo daquele país a espionar seu clientes. Segundo o jornal, a agência de segurança nacional dos EUA, a NSA, pagou milhões de dólares para essas companhias, a fim de arcar com custos gerados com a separação de dados para o PRISM.
É interessante notar que todas essas empresas envolvidas no esquema de espionagem fizeram questão de afirmar que nunca foram parceiras da NSA ou cederam dados de clientes para o governo. A Microsoft, por exemplo, chegou a afirmar que não fez nada “fora da lei” nesse sentido.
Não há valores exatos de quanto o governo norte-americano pagou para as empresas que ajudavam na espionagem, mas o fato de o nome delas estar associado diretamente com a NSA no escândalo pode trazer novos problemas para elas. Isso pode incluir ainda sanções de governos do mundo todo, como o da Alemanha e do Brasil, que convocaram essas empresas para prestar esclarecimentos oficiais sobre o problema.
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